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Poemas, obras e espetáculos.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
BOM GOSTO
Gosto quando você gosta
De gostar do meu gosto.
Gosto do que gosta
E não gosto pouco.
Gosto que se gosta
Quando se está louco,
Gostamos mais agora
Do que gostávamos há pouco.
Enquanto você gosta
Do meu gosto solto,
Eu gosto da leveza
Do seu próprio gosto.
E se juntos nos gostamos
Como nenhum outro,
É fato que se diga
Que temos bom gosto.
(Sons e Sonetos - Memórias Reais)
Gosto quando você gosta
De gostar do meu gosto.
Gosto do que gosta
E não gosto pouco.
Gosto que se gosta
Quando se está louco,
Gostamos mais agora
Do que gostávamos há pouco.
Enquanto você gosta
Do meu gosto solto,
Eu gosto da leveza
Do seu próprio gosto.
E se juntos nos gostamos
Como nenhum outro,
É fato que se diga
Que temos bom gosto.
(Sons e Sonetos - Memórias Reais)
O rapaz da floricultura.
Nunca vi mais oposta criatura.
Os arranjos de folhas já maduras,
Não tratava com tanta ternura.
No papel rosado que dava a finura,
Cortava e dobrava sem muita frescura.
Com sua aparência jovem e sem feiura,
Compunha a tarefa diária e não tão dura.
No trabalho em família e sem usura,
Também reconhecia na alma certa cura.
Em seu cortejo brando não dei censura,
Pois achei graça naquela aventura.
E naquele ambiente sem muita pintura,
Todos admiravam com formosura
As flores vastas e de toda largura.
Com o ramalhete escolhido à candura,
Num sentimento grato que se fez a altura,
Segui á fora naquela densa temperatura.
(Sons e Sonetos - K. C. Martins/ Memórias Reias)
Nunca vi mais oposta criatura.
Os arranjos de folhas já maduras,
Não tratava com tanta ternura.
No papel rosado que dava a finura,
Cortava e dobrava sem muita frescura.
Com sua aparência jovem e sem feiura,
Compunha a tarefa diária e não tão dura.
No trabalho em família e sem usura,
Também reconhecia na alma certa cura.
Em seu cortejo brando não dei censura,
Pois achei graça naquela aventura.
E naquele ambiente sem muita pintura,
Todos admiravam com formosura
As flores vastas e de toda largura.
Com o ramalhete escolhido à candura,
Num sentimento grato que se fez a altura,
Segui á fora naquela densa temperatura.
(Sons e Sonetos - K. C. Martins/ Memórias Reias)
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
sábado, 19 de novembro de 2011
Rosas
Faça das rosas sua vida,
Ainda que fraca e oprimida
- nunca deixe de regar.
Faça das rosas sua vida,
Mesmo na chuva ou na neblina
- há sempre onde plantar.
Faça das rosas sua vida,
As mantendo belas e polidas
- não esqueça o contemplar.
Faça das rosas suas amigas.
Faça delas sua vida
- no amor há o cuidar.
( “faça das rosas sua vida...” repetiu para não esquecer.)
ode
ode
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Eu sinto
Compartilhe comigo...
Uma moeda ou um vício
Me alimente pois estou faminto!
Compartilhe comigo!
Estou sujo e perdido
Sem paz e sem abrigo
Por várias noites a fio...
Mas compartilhe comigo!
Sem fé e sem amigos
Com os pés descalços e doridos
Colecionando latas e vazios
Eu peço: compartilhe comigo!
Está frio e eu sinto
Para aliviar eu minto
Praça é o meu recinto
E compartilho contigo!
Pipoca-doce
Trabalho beleza pressa
Skate beijo solidão
Persistência conversa pensamento
Foco risos cansaço
Evolução paixão longe
Tentativa tempo observar
Vicio equilíbrio novo
Compras estudos pai
Diversão família brincadeira
Passo fome musica
Transito praça noite
Brisa luz pipoca-doce
Arvores banco pessoas
Catedral jornal café
Caneta papel distração
sábado, 30 de julho de 2011
Respiração
Mesmo no silencio
Sinto melhor seu pulso
No silencio sua dicção é mais doce
Eu gosto de você assim
Deste mesmo jeito
Seu silencio tem o abraço mais quente
Gosto assim
Deixe as muitas palavras comigo
Elas também emudecem no seu silencio
Deste mesmo jeito
Obrigada por seu sussurro de preocupação
Pelo calmo som da sua respiração
Pela leveza de suas palavras detidas
Pelo oculto.
Deixe as palavras comigo...
Um dia elas brotam de você também
Então teremos sempre lembranças silenciosas
Ou quem sabe iremos revivê-las ás vezes...
Só se houverem abraços quentes.
Gosto assim...
Mesmo no silencio.
(memórias reais)
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